tag:blogger.com,1999:blog-203729332024-03-13T05:40:17.403+00:00em-nuvearesnão sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.comBlogger260125tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-69429135748236939072007-04-29T23:20:00.000+01:002007-04-30T12:13:59.573+01:00porque a tranformação não tem nome, nem horaPrimeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio de teia ( de aranha ou de homem), mesmo quebrada, prende).<br />O horizonte, essa linha indefenida que desenha sonhos, permanece, e o que surgiu de um "Almaro" cansado de se equivocar nos eus, foi um Jeremias, meio palhaço, meio nada, transmutado no caminho, mas sem se enganar com o que via ( sentia),pois o que levava no olhos, era o ir.<br />Assim, quase do nada, mas carregando o horizonte, tropecei em <a href="http://odesenhodohorizonte.blogspot.com">JEREMIAS</a>.almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-33411338914514668852007-04-03T23:39:00.000+01:002007-04-10T17:43:49.460+01:00Fui invadido por um nevoeiro de palavras.<br />Brancas.<br />Opacas, iguais.<br />Preso no labirinto de não me ser novo,,,(<em>Sonho nocturno da angustia de ser tempo gasto, morto nas voltas de um Tempo espesso. Parado. Estrela escondida no eclipse da alma.</em> )<br />Paro!<br />Apenas respiro, como quem procura odores, ou cores. Tudo o mais é branco. Negro (?). Tanto Faz. É igual a monotonia das palavras que se transformam num som repetido, lento. Morto.<br />Fujo!<br />De mim (?)<br />Não sei. Não me vejo, neste nevoeiro, branco que me fere o sentir.<br />Olho o muro, (labirinto?) cheio de palavras. Todas as palavras. Empacotadas em papel pardo. Iguais. (Mutação de Kafka ?). As palavras iguais, são moscas. Zumbem um som de morte. Branco? Negro? Denso? Baço!<br />Confundo o muro com o horizonte! Estou perdido, no eu e nas palavras. Desconheço-me! Desencontro-te!<br />Respiro. Ainda. Na lentidão de quem se perde no labirinto de si!<br />Até as asas são de palavras de papel. Iguais a todas as asas de papel, desenhadas na ilusão de voarem na imaginação.<br />Passeio na silhueta do sol. Na intensidade do vazio que cega, sem sombras, sem Negros. Vazio! De palavras.<br />Só o novo se sente, tudo o resto é impulso, é respirar!<br />Vou!<br />Mais uma vez,<br />decido de vez!<br />Vou na incerteza de encontrar a palavra que voa, sem papel, no sentir, longe da imaginação!<br />Ah isto de ser lagarta a enrolar-se em teia de aranha, é cousa para que não nasci!<br />Vou, para o longe de mim.<br />Agora!<br />Já!<br />(antes que me encasule…)<br /><br /><br />Não sei quando volto. Se volto. Pouco importa. Não há porta, nem janela.<br /><br />Adeus, almaro…<br /><br /><br />Desde que nasci, que ando curioso de saber como se escreve a Palavra FIM.<br />Afinal tem três letras, e um ponto. O ponto é maior que a palavra, porque esse é FINAL!<br /><br /><br /><em>Será esta a sensação da morte??? Livre de mim??????</em>almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-65315236130104406932007-04-03T11:46:00.000+01:002007-04-03T17:02:41.280+01:00That Old Devil<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwDZLUnGdhyuq2QpKXFPToJR9Tb28XQ64V7qa5C82kQMzxHHxb6V-8wH2w7utSWIbiU0_OQ-CMRsJgrXtIVwA1J38N8qV7m5zuLJdekK-tw8-HjH3jJdpmNULXrimyaP76xPOzHQ/s1600-h/old+devil.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_" style="CLEAR: both; FLOAT: left" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwDZLUnGdhyuq2QpKXFPToJR9Tb28XQ64V7qa5C82kQMzxHHxb6V-8wH2w7utSWIbiU0_OQ-CMRsJgrXtIVwA1J38N8qV7m5zuLJdekK-tw8-HjH3jJdpmNULXrimyaP76xPOzHQ/s320/old+devil.jpg" border="0" /></a> Chegado a casa, no fim de um dia sem história, em cima da minha mesa de estudos, estava um embrulho, pacatamente pousado, como quem espera um afecto ou um afago.<br />Adivinhava-lhe o conteúdo, por isso olhei-o com ternura, expectativa e emoção.<br />Ali pousado na serenidade de um tempo que parou, estava o fruto de uma experiência de amizade.<br />Antes de o abrir, como quem precisa de um cigarro, coloquei em som de fundo um cd. Dessa "caixinha de musica" ( afinal tudo começa com uma caixinha...) evoluiu uma voz serena, que “melodiava” afectos. Foi essa voz, não da Billie Holiday, mas de <a href="http://escrevoapenas.blogspot.com/">uma outra mulher inconformada</a> que lançou os laços de uma aventura escrita “<a href="http://www.1000i-deias.com/ficheiros/old_devil/conto.htm">That old devil</a>“.<br />Recordo o carinho e a emoção, como fomos cada um de nós, lendo e relendo cada capitulo desta nossa aventura.<br />Lembro com angustia o desaparecimento da mãe de todo este envolvimento;<br />Lembro o sorriso que me fugiu quando dois anos depois, inconformada ainda, reapareceu a voz e a mulher que num determinado momento das nossas vidas foi nossa maestro;<br /><br />Não é certamente uma obra literária, pois o que nos uniu, não foi necessariamente a escrita, foi o facto de não nos conhecermos e apesar disso nos sentirmos amigos de cada um que deixou a sua história escondida na história do “old devil”.<br />Hoje os tempos são outros. O almaro que participou nesta aventura morreu, cansado de sombras, cansado de correr atrás das suas cores. Outros que participaram na história há muito que se esconderam ou noutras personagens ou em personagem nenhuma.<br />Fica para a nossa própria história, este pequeno livro, fecundado por um amor estranho, sem nome, que nos uniu a todos num determinado instante das nossas vidas…<br />Um beijo sem tamanho para ti <a href="http://omeualpendre.blogs.sapo.pt/">Inconformada</a>, que tiveste a magia de seres inteira nesta aventura… </div>almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-19201409131989293302007-03-26T16:31:00.000+01:002007-03-26T16:32:05.073+01:00Nos passos que fundo na terra, oiço sussurros que me olham ( divertidos?)Tenho no jardim arvore estranha ( sonhadora?).<br />dá frutos em forma de pássaro e é bizarra no falar ( não assobia escondida no vento, como todas as outras que falam,<br />gesticula com cores que esconde nos verdes e nas sombras...)almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-85280138005710615962007-03-23T11:10:00.000+00:002007-03-23T20:26:21.677+00:00Hoje ando a passear os pássaros,,,andam por aí sem trela a saborear o sol e os azuis ( divertidos-de-amar) ,<br />Ah, como é difícil segui-los no voar, entre as asas de uma andorinha…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-43908660970931560002007-03-22T15:51:00.000+00:002007-03-22T15:53:14.434+00:00receituario para um esboço de sorrisoPequei em sete folhas caídas ( <em>sete!<br />com veias de rios secos. dormiam no chão, mortas de cansaço e de verdes</em>). triturei-as em pó (<em>poeira d’arvore…<br />plátanos? castanheiros</em>?).<br />juntei água e moldei tudo, com vermelhos, amarelos e azuis (<em>transparentes </em><br /><em>de vazios</em>), depois,,,depois larguei o molde no voar ( <em>pássaro de mim,<br />colibri-do-mar</em>)almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-71554529507265729642007-03-21T22:46:00.000+00:002007-03-21T22:48:42.885+00:00quando se escreve sem as palavras e apenas se desenha o que o espelho nos mostrasorrio! ( hoje acordei despido de manhãs...)almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-32398261107728648462007-03-19T22:10:00.000+00:002007-03-19T22:11:24.498+00:00abro a porta de uma noite, como quem desenha um eclipseCanso-me de escrever o escuro ( <em>na noite da alma</em>), pinceladas ( <em>sórdidas</em>) de mim, como quem se estilhaça no eu, à procura de um fim…<br />Ah,<br />esta mania de levar nos passos a alma, vai acabar no abismo-profundo-do-silêncio, pendurado na solidão de um sonho que se perdeu dos azuis voláteis…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-15672106293706450002007-03-16T18:28:00.001+00:002007-03-16T18:28:45.986+00:00Não procuro o sonho nos passos que piso. Se o achar, não é sonho, é um desenho inacabado por colorir)Tinjo de negro-andorinha a sombra que se rasteja no eu ( para ter certo que o sonho que pinto-e-vejo, não morreu...)almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-33877271021843887072007-03-14T14:31:00.000+00:002007-03-14T16:01:51.672+00:00Sentei-me na terra, escura de sombras e de espantalhos, resguardado na luz que escapa dos orifícios dos botões,<strong><span style="Trebuchet: 100%;color:#b0c4de;" >(olhos em madrepérola-púrpura alinhavados na estopa que lhe dá a face, com cordas de harpa) </span></strong><br /><br />Esqueço. (Tudo). Na memória-dos-sorrisos, como quem cheira o vento e parte ( sem sentir o perigo<br />do desnorte)<br />no sentido das estrelas que embalam ( num abraço<br />de morte)<br />os pássaros que esvoaçam nas vestes ( amarelo-trigo) de um palhaço de olhos tristes. Esqueço,,,tudo…e vou descobrir os cristais que desenham as lágrimas...almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-14386534208616476752007-03-13T14:50:00.000+00:002007-03-13T14:55:09.553+00:00corro no vento de um sonho que se desenha em sépias, na desventura de reinventar a fronteira do abismo<strong><span style="Trebuchet: 100%;color:#b0c4de;" >e colori-lo nas sombras do abutre que paira suavemente belo nos silêncios do existir </span></strong><br /><br />Queria sentir ( na exaustão de mim) a intensidade do escuro, Mergulhar para além do negro e deixar-me deslizar ( qual rio) no eu que se transmuta na noite que proíbe a luz e o cio!almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-67309864676585858472007-03-12T17:45:00.000+00:002007-03-12T17:48:36.236+00:00as palavras choram em soluços, sem cor nem vontade. Pedaços de um nada que se engasgam na voz<span style="font-size:78%;">as palavras,<br /></span>têm silêncios de revolta.<br /><span style="font-size:85%;">as palavras,<br /></span>estão presas em labirintos de aranha.<br />as palavras,<br />perdem-se submissas na multidão que lhes sangra os sentidos.<br />as palavras,<br />marulham como ondas num mar de vazios.<br /><span style="font-size:130%;">as palavras,</span><br />são terra arada num sol de sementes.<br /><span style="font-size:180%;">as palavras,<br /></span>vão em passos perdidos do Um, em novelos de horizontes…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-64745831840393910472007-03-09T14:20:00.000+00:002007-03-09T14:21:04.577+00:00Há abismos que nos empurram para a vertigem do renascer com a dor de quem suicida o olharCavo ( fundo), com uma enxada que me pesa nos braços, a escuridão de uma cor envergonhada, como quem sepulta uma semente abandonada de destinos…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-60218460768427220642007-03-07T18:23:00.000+00:002007-03-07T18:24:11.560+00:00Deixei escorregar as tintas em lágrimas de vento na lentidão de quem aguarda a transformação dos perfumes…Pinto-te ( nos cabelos de mulher) , colorida de ventos, iludido que dançavas no desequilíbrio do sonho…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-23387364458085220692007-03-06T16:34:00.000+00:002007-03-06T16:36:18.341+00:00Procuro o vazio da alma, com a vontade animal de o preencher com o horizonte que se desenha entre a onda e a areia..Parte de mim não existe, as outras perderam-se e o eu que me ilude a soma é um estilhaço colorido que esvoaça numa gaivota adormecida…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-15415001690927628172007-03-05T17:56:00.000+00:002007-03-05T18:01:21.676+00:00Desenho com os passos que os olhos levam, a calçada que sobe ao Chiado, onde me perco no labirinto de mim, entre livros e memórias...Subo, lento a calçada da cidade ( <em>em retrato a preto e branco, granulado, com reflexos a Sol</em>),<br />Arrasto comigo as pedras de calcário e, subo lento, envergonhado,<br />cego de gente que caminha a meu lado( <em>em silêncios áridos, calcados</em>),<br />vou lento de olhar vendado, nas asas da memória que voa entra as asas de uma pomba-gaivota... Com os olhos de basalto subo, ao alto a calçada, abraçado ao vento…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-57258788107558301842007-03-02T17:47:00.000+00:002007-03-02T17:49:39.303+00:00...(III)Procuro, na cidade, um espaço de luz e gaivotas. Escolho nos passos a sombra, o silêncio, para sentir o movimento, na pele...<br />(respiro,<br />como se mergulhasse na fantasia de existir)almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-72593924678728889302007-03-01T17:46:00.000+00:002007-03-02T17:56:03.050+00:00..(II)Tacteio, cego<br />o teu rosto,<br />gravo a imagem,<br />pele com pele, Onda de vento que aquece um suspiro…<br /><br /><em>(Por vezes, só ás vezes, paro nas palavras, na escuridão do sentir para te deixar passar sem perfume e fico ( só ás vezes) a sonhar…<br />Por vezes estremeço, ou esqueço o que vi e volto a acordar ( recordar?) no olhar que já vivi,<br />Por vezes, só por vezes, esqueço-me de ti…)</em>almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-47029334681727386722007-02-28T17:51:00.000+00:002007-03-02T17:56:21.827+00:00.(I)Um ponto, Um só ponto e eu parava, mas há em mim uma revolta de existir, de dividir, em mil cores as sombras que me acordam, Estilhaços de pó, Um atrás do outro, São o meu caminho, moldado ao vento.<br />Um ponto, um só. Final…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-34871388871341311252007-02-23T15:30:00.000+00:002007-02-23T15:51:08.510+00:00ZECASimplesmente, recordo-te,<br />mais que o cantar,<br />o olhar doce de um menino-revolução,<br />recordo a tua figura de homem calmo que incendeia o mundo, mais que o poema,<br />recordo o homem que sentia a morte e se deixava ir na corrente da vida, com o coração...<br /><br /><em>"pamparariripam-pamparariripam, vamos cantar as janeiras, por esses quintais a dentro vamos, ás raparigas solteiras, pamparariripam-pamparariripam, pampampam..."</em><br /><br />recordo o batuque dos teus olhos calmos a abalarem os alicerces do mundo e da hipocrisia, dos homens-poder,<br />recordo o homem-menino, mais que o poeta, mais que o trovador,<br />recordo o homem que se passeava em camisa de pescador e que libertava a liberdade ao som de uma guitarra-tambor…<br />recordo,<br />simplesmente o Homem…<br /><br />Um abraço sentido, do zé para o Zeca*, homerm-menino que olhava a morte com a doçura de um sorriso…<br /><br />*a Zeca Afonso, vinte anos depois...almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-60553888920671167592007-02-22T12:41:00.001+00:002007-02-22T12:44:35.171+00:00Olhei uma palavra cheia de letras vazias, soprei-a e descobri uma pequena gota de um grito seco sem som, que corria, cega para o rio…guardei-a,<strong><span style="Trebuchet: 100%;color:#b0c4de;">sem saber o que fazer dela...</span></strong><br /><br />Aqueci uma lágrima em fogo de alma, encontrei-a gélida de morte, entre as asas de uma gaivota, guardei-a bem fechada na minha mão, a passear-se na linha da vida...almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-83776610073991637392007-02-21T12:20:00.000+00:002007-02-21T17:51:47.212+00:00voa no silêncio da musica, uma musa de asas-luz, zumbe segredos, cristais magoados, martelados nos montados.o vento (<em>visível</em>)<br />falou-me nos olhos<br />e esvaziou-me de todos os passos <em>(</em> <em>que não dei…<br />sonho?</em>)<br />segredo que só eu sei<br />que não escrevi,<br />não desenhei <em>( cousa minha…<br />sonho?)</em><br />frágil,<br />sensível<br />vitral <em>(invisível?)<br /></em>estilhaços vagabundos,<br />palhaço-azul, com asas-de-bruma,<br />de um sonho <em>( impossível?)<br /></em>almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-56548955232254227712007-02-20T12:18:00.000+00:002007-02-20T12:19:24.440+00:00Insisto em ouvir o voar e fundir-me nas memórias que vou pintando devagar, sem desenho. Não é cousa de brincar…é caminho de existir...Está um urso deitado ao sol em cinzentos nuvem…<em>gosto de me passear em nuveares</em>. Encontram-se todas as fantasias que os olhos desenham sem cor .<br />A imaginação só tem cor em reflexos, misturados nas sombras que nos falam em segredos (<em>de memórias irrequietas</em>).almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-47225206549368217942007-02-19T13:36:00.000+00:002007-02-21T17:31:18.803+00:00A musica da pele, mistura-se no odor da canela e do cachimbo-fumo, em azuis prata que inventam rumos…Oiço os tambores que trovejam em gritos de alma,<br />Suspiros de sereia que se finge papoila de areia-coral,<br />desenhada num mural,<br />por um poeta-pintor que perdeu o olhar e a dor,<br />ao apaixonar-se, por essa flor sem corpo,<br />sem tons,<br />sem cor…<br />Oiço as lágrimas-da-pele, que escorrem da saliva da chuva,<br />nesta noite escura,<br />nos abismos sem sons<br />que os sorve,<br />num golo só,<br />o mar que a envolve…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20372933.post-39329129999941685362007-02-16T16:41:00.000+00:002007-02-16T16:43:00.034+00:00O sol cai muitas vezes longe do azul, grávido d’horizontes. Nesses dias a gaivota só tem poesia de cinzentos...por vezes penso ( <em>ou procuro</em>?)<br />o que se afasta de mim nos caminhos, entre-vazios, caídos num abismo de sentires…<br /><br />por vezes fujo ( <em>ou procuro</em>?)<br />sentidos, fingidos de ventos…<br /><br />por vezes escavo ( <em>ou procuro</em>?)<br />a escultura de uma sombra que se perdeu, escrava de ti…<br /><br />por vezes procuro<br />nas letras que faço, o eu que há em mim…almarohttp://www.blogger.com/profile/16581970823966596487noreply@blogger.com1