Canso-me de escrever o escuro ( na noite da alma), pinceladas ( sórdidas) de mim, como quem se estilhaça no eu, à procura de um fim…
Ah,
esta mania de levar nos passos a alma, vai acabar no abismo-profundo-do-silêncio, pendurado na solidão de um sonho que se perdeu dos azuis voláteis…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
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porque a tranformação não tem nome, nem hora
Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...
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Entrei numa Nau que rangia medos, sem vela nem ventos… Quem a leva são os gritos, os sonhos, os mitos… Caravela-caverna, escura cega, dos ol...
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deixei cair uma folha , vermelho-sangue, de outono… pousou-morta ( a folha? a dor? ), em silêncio, sem lágrima… só, ali, no chão, perto-de-...
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O sonho é um existir sem ossos, uma espécie de borboleta que transporta todas as cores e todas as palavras do universo em forma de história...
7 comentários:
"Sonhas um livro de infância
Que te não é dado ler:
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anda celebrar a Primavera, queres?!
não quiseste vir, mesmo assim deixo-te uma gaivota que perguntou por ti
não quiseste vir, mesmo assim deixo-te uma gaivota que perguntou por ti
seilá, querida seilá: não foi bem não querer ir. Não sei se fui. Sabes,,, vou-te contar um segredo...”não tenho memória para datas, nem conheço primaveras que se florem em dia certo”. É por isso que me fundo com o existir de forma tão intensa. Já reparaste que cada flor tem dia diferente para espreitar? Por isso não sei se fui, talvez tenha ido. Sabes,,,( Seilá) ainda tenho na memória uma papoila que tinha a mania de ser amarela, e ela ficou aqui presa, não sei se no olhar ,,, aqui ( dentro…por aqui,,, a esvoaçar…) e enquanto ela por aqui andar tenho sempre a primavera comigo. Seria indelicado , provavelmente grosseiro até, ir por aí comemorar,( no dia em que os astros se transformam em matemáticos, ou em geómetras), outras flores. Sabes,,, as papoilas têm este mistério de aparecerem por aí no silêncio dos verdes, sem hora nem dia...lindas ( são lágrimas-de-sorrisos,,,coloridos…)
caro alves bento: os livros de crianças, escrevem-se quase todos, no ar, sopram-se em susurros de vento, como quem assobia sonhos...
li e guardei nos meus tesouros
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