Estou ausente, não sei de onde, mas ando por aí, sem procura, sem pousar sequer na sombra, como quem se guarda numa gaveta, ou simplesmente se transforma em nuvem.
Ando de olhos-espelho, numa espécie de jogo de devolver a vida ( sem demasiada força, ao de leve, não fora ela ficar longe do alcance do horizonte).
Ando por aí em passos lentos, só meus, a respirar o universo…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
quarta-feira, abril 19
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porque a tranformação não tem nome, nem hora
Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...
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deixei cair uma folha , vermelho-sangue, de outono… pousou-morta ( a folha? a dor? ), em silêncio, sem lágrima… só, ali, no chão, perto-de-...
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( fotografia de Patricia Sucena de Almeida) construo-me com olhares, são eles os meus tijolos, "umporum", alinhados em labirintos ...
2 comentários:
Parece-me que essa ausência não é nada má! Se andas por aí em passos teus e lentos, então andarás bem...
digo eu! ;)
maria moura: e como são lentos...andarei bem? é passo lento seguro? pelo menos não mostram convicção...gosto deles bem mais firmes nas pegadas
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