quarta-feira, abril 19

ausente

Estou ausente, não sei de onde, mas ando por aí, sem procura, sem pousar sequer na sombra, como quem se guarda numa gaveta, ou simplesmente se transforma em nuvem.
Ando de olhos-espelho, numa espécie de jogo de devolver a vida ( sem demasiada força, ao de leve, não fora ela ficar longe do alcance do horizonte).
Ando por aí em passos lentos, só meus, a respirar o universo…

2 comentários:

red hair disse...

Parece-me que essa ausência não é nada má! Se andas por aí em passos teus e lentos, então andarás bem...
digo eu! ;)

almaro disse...

maria moura: e como são lentos...andarei bem? é passo lento seguro? pelo menos não mostram convicção...gosto deles bem mais firmes nas pegadas

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...