sábado, maio 13

(des) saber

Não sei horas.
Não me sei nas horas, Mas espero que o tempo chegue e me respire, Só depois dou um passo, gravado no dia.
Pegada invisível de alma, Física, Com hora, Qualquer, que o tempo é qualquer, repetido até ao infim
Só eu não passo, Preso.
O dia, esse vai, desabrido de mim, Não me espera. ( por isso não O sei, nem às horas…)
Repito-me, No que escrevo, Como o tempo se repete, Em mim, Parado, (Des)sentido. (o tempo pára, como eu, porque se repete, Só quando cria, ou se reinventa, avança)…
Ah, como é azul este espiar-me do sonho, e ver-me sentado, Parado, À espera (de mim? do tempo? do novo? dos passos? )…
Pareço um amolador de facas ( Existem? Ainda? Ou só se vivem no sonho-memória que se me passeia nos passos?) que perdeu a gaita de sopros, desafinada ( desafiada?)…
Não sei horas, Repito-me.
Tropeçam nas letras que escrevo, São elas, as letras que me marcam o compasso do dia…
( Como se mede uma gota de letras que se escorrega em ampulheta de papel? Não sei!
(Des)respiro-me em desinteresse do o saber, para me poder sentir nos passos que se dançam sem horas…)

2 comentários:

Fátima Santos disse...

gostava que me lesses aqui
http://www.tristeabsurda.blogspot.com/

Fátima Santos disse...

aqui

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...