vezes,
muitas,
pergunto-me o que escondo por-de-trás-do-eu, que me ensombra o existir e me aparta os passos…
pergunto ao reflexo incolor do sentir por onde vou na escuridão do ir e do agir…
sei que cada qual tem uma só sombra (por dia) e que é o eu-de-cada-um que a move,
mas,
o
que me pergunto, é se ( no meu dia e no meu caso) é a sombra que me empurra os passos, ou se são estes que a transportam…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
terça-feira, janeiro 17
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