sexta-feira, março 10

cousas de aves ( ou de voares...)

o céu desceu
e
levou-me,
pendurado nas nuvens para a terra-das-histórias-desenhadas, onde os homens se confundem com um violino-vagabundo-a-imaginar-se-menino…
(ah! fosse eu,
apenas o que sinto,
e
era de certo,
um flamingo,
peregrino…
)

( o autor destas palavras escritas, tem quase sempre relutância em dirigir o sentido das palavras, mas vezes há em que ele, tem o seu próprio dicionário, escrito com o tempo, e direccionar uma palavra de vez em vez, é cousa que se perdoa, por isso aqui fica que terra-das-histórias-desenhadas, se refere a nuveares, onde todas as histórias desenhadas são aquelas que se vivem no olhar, sem a clara obrigatoriedade de serem Vistas, bastando tão só serem sentidas. donde se deduz facilmente que é terra-de-todas-as-hitórias-possíveis)

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Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...