sábado, março 25

sem fado

sonhei com uma guitarra a escoar todas as cores de uma lágrima,
selvagem,
sem fado...
fecho os olhos, para lhe sentir as águas-de-um-som,
que não é canto,
nem poesia,
corre qual rio, sem margens,
nem lado,
suspiro de ninguém,
pura fantasia,
som de além
que chora
sozinho
calado…

3 comentários:

BlueShell disse...

Sinto a tua falta...
Sempre...
BlueShell

Fátima Santos disse...

tenho lido...leio sempre. agora escrevo um segredo em forma de palavra que tu vais guardar. e agora vou...

almaro disse...

seila: há dias em que me ponha a adivinhar segredos como quem desenha sonhos, outros deixo-os simplesmente esvoaçar como nuvens-gaivota, porque quando se deslocam para poente, a cor que eles deixam supera o que sussurram nos ventos...
um beijo

como gosto de te sentir por aqui

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...