Não tenho (em mim) dragões,
demónios,
fadas
ou
feiticeiras,
Só a sombra desenha o fantasma que me persegue,
tolo,
empoleirado no abismo que não Vê…
Cego da noite,
só eu me desfaço,
desfumo,
inteiro nos olhos e no destino,
em que me fantasio,
pedaço nocturno
de mim…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
quinta-feira, junho 1
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