O mar entornou-se em silêncios,,, De repente,
Sem marulhos,
Ventos,
Velas
Ou
Mastros.
Só azul, céu e horizontes ( muitos,,,em linha única,,,qual retrato do Eu de uma criança), como se quisesse, não molhar as areias, estilhaçadas de alabastros...
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
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3 comentários:
Azul, sempre o azul.
De céu e de mar.
De "Eus".
Beijo
Maria alfacinha: tenho aversão a algumas palavras, a “sempre” é uma delas. Causa-me arrepios de inquietude, Não porque aparenta compromisso, mas porque me desenha a imobilidade. Ao ler o teu comentário desencadeou-se o processo químico do sentir; pêlos ouriçados, olhos semi-fechados, rugas,,, muitas, na fronte, e o coração a querer sair do corpo e ir por aí desalmado, pulado a mesa, o chão e afogar-se,,, no Mar! Depois as sinapses “ excitatórias”, substituíram-se pelas “inibitórias”, acabando por fluir nas “pensatórias”…
Por isso fica aqui um pedido de desculpas pela repetição quase exaustiva de Eus, azuis e mares, e tantas outras que me atravessam o sonho,,,mas este espaço, é isso mesmo, um registo diário da minha irrequietude, escrito para mim, mas partilhado convosco . A ti, Maria Alfacinha, não fica pedido de desculpa nenhum, pois sei que entendes, esta busca diária de um caminho que se pretende percorrer através dos sentidos ( formatados ou não, em cenários do existir)
Quem me lê, vai ter que ter paciência, ou pura e simplesmente ignorar este espaço durante a eternidade, pois por onde ando cheira a Mar e a azul, filtrados no eu e no horizonte que me coube em sorte.
nani: mas o que me ficou na imagem foi mesmo o mar evitar molhar as areias, como se fosse invadido por uma enorme timidez...
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