domingo, setembro 3

outra forma de escrever uma carta

Soprei a tua lágrima,
vermelha
de
sangues
e
jasmim…

Soprei-A,,, de ventos,
longe de ti.

Estilhacei-A
em mil cores
até
não ter cor,,,nenhuma…

Quando,
finalmente,
c
a
í
u,,,era lágrima
(agua pura,,,quase chuva)
de ti…

2 comentários:

Maria Alfacinha disse...

É nestas alturas que as virguliticências fazem sentido.
Eu acho.

almaro disse...

maria alfacinha: tenho que descobrir uma pontuação que desenhe, uma palavra presa na angustia que lhe retira o som,,,e o grito...

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...