Esculpi
( escrevi?)
uma pedra,
como quem guarda
( grava?)
uma ferida.
Feri-a.
Fria.
Sombra de rio…
Gravei numa pedra,
um palhaço,
d’aço
que ria.
Fria. A pedra,,, informe de mim
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
domingo, outubro 29
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2 comentários:
Querido amigo Almaro
Dentro e fora
do nosso próprio corpo
erguendo as persianas que se ajustam
à estreiteza da nossa escuridão
a grande lezíria do silêncio
ficou-nos no bolso
ou entre as mãos
aquela pedra fria-frial
tão vaga e – inanimada
esculpida
com as nossas mãos
que um dia lhe damos
um nome
só que já não o[a] reconhecemos
(para ti meu querido amigo)
Um beijo
betty:o silencio, é por vezes o sangue da alma, quando derramado grita,e fere, quando rio-interior, resguardado no ser,,, alimenta.
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