o vento finge os passos,
e
tatua-os nas nuvens
em sussurros de Chopim
( só ) eu,
lhe vejo os laços, ( sangue-ferrugem )
da árvore-mocho
que me abraça
na noite-nua
em que me enlaço...
insinuações
ocas
perdidas no espaço…
( ah! são cada vez mais loucas,
as palavras que faço!)
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
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