terça-feira, agosto 29

nem nuvem, nem chuva ( ou, as inconclusões de um eu,,,desencontrado)

ah,
se eu pudesse beber uma nuvem,
passeava-me
nas ruas,
como se fosse o próprio universo,
inteiro-de-autoridade,
(numa quase vaidade)
de ser um ponto sem fim
a andar sem sentido,
para qualquer lado
( distraído?)
por ainda não ter chovido,
(razão por ter nascido,
assim,
inacabado
…)

5 comentários:

Maria Alfacinha disse...

Desconfio que mesmo sem beberes nuvens te passeias por aí e que me visitas logo pela manhã.
E não me perguntes como desconfio...
Beijo

Anónimo disse...

Amigo, para passar pelas nuvens, costumo apanhar boleia de um unicornio azul que, de vez em quando, se lembra de mim.. Beijão

almaro disse...

maria alfacinha: sim,,,visito-te, mas sem hora,,,ao acaso ( sabes o quanto gosto de acasos?). não me conheço com rituais, nem ritmos ( já me basta o raio do sol que não se cansa de rodar sempre no mesmo compasso). visito-te num impulso, com ou sem beberes de nuvens, ou qualquer outro beber. gosto mais que "visita", o "passear-me" no teu canto de passos lentos, vezes muitas só para ouvir silêncios.

almaro disse...

fernanda: mas eu não passo pelas nuvens...ehehh… como tu não passas,,, pelas brasas ( aquele sitio onde habita um mafarrico não com um, mas com dois, mas que também tem umas asinhas e esvoaça que nem um anjo...) mas se o azul, e não o outro vermelho quase Benfica, se lembra de ti e leva...Deus haja! ehehehehehhe
estou para aqui armado em parvo hoje, mas olha está escrito, está escrito...deve ser da nuvem,,,bebida de um só trago...isto há agora cada shot...

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

...beber uma nuvem...

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...