Escrevo,
na melancolia de um sonho,
(imagem-desenho)
luz-de-pedra
(feldspato e mica)…
Fecho-me de olhos,
como quem entra no Sol,
e
fica,
(esquecido da vida)…
Pinto o azul,
em pó-de-giz
(sopro de mim)
só!
( diz,
o que sou?)
Gaivota?
não, ela voa
e
eu,
aqui,
imóvel…
Horizonte?
não, ele equilibra-se no profundo-visível,
e
eu,
olhar-possível…
Sonho?
Ah,
sim, girasol-raiz
( incompleta
de mim)…
alma concreta,
pedra,
(feldspato e mica)
aquarela,
tinta,
nuvem,
em azuis carmim…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
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porque a tranformação não tem nome, nem hora
Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...
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deixei cair uma folha , vermelho-sangue, de outono… pousou-morta ( a folha? a dor? ), em silêncio, sem lágrima… só, ali, no chão, perto-de-...
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( fotografia de Patricia Sucena de Almeida) construo-me com olhares, são eles os meus tijolos, "umporum", alinhados em labirintos ...
1 comentário:
nani:mas eu sei quem sou, baralho-me é com quem me habita...ehehehhe (esta coisa tem nome, mas eu não digo)
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