rasgo céus de papel
seta-destino,
saltimbanco-manco-de-carrossel
(cavalo-ferido)
nas voltas
(perdidas)
de
um
pião
de
cordel...
rasgo-a-folha-de-céu,
amarrotada de tinta
negra
(colorida?)
véu
enrugado
de letras
sem pincel…
cerro as mãos
sem a força de querer ser
(criança?)
(oração?)
água que ferve
em mim
(nuvem-rio)
que tropeça
(no vento)
em
buliço
do não existir,
( inquieto de não me sentir…)
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
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2 comentários:
"...cerro as mãos
sem a força de querer ser
(criança?)
(oração?)..."
e porque em nós há tantos sentires, tanta existência...
que fazer dela?
Lindo (ainda o "roubo", para o colocar no meu outro canto, deixas?)
Bj ;)
menina marota: confesso saudades das tuas visitas. quanto ao resto já sabes que não precisas de qualquer autorização para me roubar. o que partilho está partilhado.
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