terça-feira, novembro 21

inquietudes do silêncio

rasgo céus de papel
seta-destino,
saltimbanco-manco-de-carrossel
(cavalo-ferido)
nas voltas
(perdidas)
de
um
pião
de
cordel...

rasgo-a-folha-de-céu,
amarrotada de tinta
negra
(colorida?)
véu
enrugado
de letras
sem pincel…

cerro as mãos
sem a força de querer ser
(criança?)
(oração?)

água que ferve
em mim
(nuvem-rio)
que tropeça
(no vento)
em
buliço
do não existir,
( inquieto de não me sentir…)

2 comentários:

Menina Marota disse...

"...cerro as mãos
sem a força de querer ser
(criança?)
(oração?)..."

e porque em nós há tantos sentires, tanta existência...
que fazer dela?

Lindo (ainda o "roubo", para o colocar no meu outro canto, deixas?)

Bj ;)

almaro disse...

menina marota: confesso saudades das tuas visitas. quanto ao resto já sabes que não precisas de qualquer autorização para me roubar. o que partilho está partilhado.

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...