terça-feira, dezembro 12

sem jeito

Não entendo esta minha cobardia de me equilibrar sem jeito, no limite da vida ( só para me ver, sem medo de mim…),
no entanto,
sou
(afinal)
um quadro inacabado, devidamente assinado, pintado de azul e sal…

3 comentários:

almaro disse...

nani: ehehe, eu lembrei-me de outras, pois essas estavam esquecidas. Destas que te relembras; a primeira não tive culpa, o vento o raio do vento, quase sempre o vento, balançou o ramo da acácia-rubra, algures em terras d'africa e o salto foi no vazio. a segunda, bem essa foi talvez a única inconsciente, coisas de crianças, 14? 15? já não me lembro, lembro do choque e de ter ficado paralisado...com o sorriso autenticamente petrificado eheheh, a terceira, pois , é verdade, estava a morrer de sono, depois de 72 horas de trabalho consecutivo, é natural que o corpo queira descanso...o chato era se dito descanso passava a eterno, pelos vistos não foi ( é melhor mesmo não repetir os eheeheh, não vá o mafarrico tecê-las), mas,,,lembro-me d'outras que me cabem na assinatura, que é minha e não de outro e que na mais pura das franquezas, gosto dela assim, à procura da cor e do limite...

Menina Marota disse...

"...pintade de azul e sal."

Beijo e Feliz Natal ;)

almaro disse...

menina marota: com o azul e o sal se pinta uma lágrima, se pinta o mar e vezes o céu .
um beijo

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...