moldei uma estátua, com todas as folhas-de-outono que vi no chão...
não é arvore!
sou eu!
inteiro!
pendurado-no-existir!
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
segunda-feira, fevereiro 6
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4 comentários:
Ó homem, as coisas que tu inventas!
Estou a tentar imaginar...tu, estátua e pendurado no existir!
Dás-me cada nó!
;)
Toma lá uma beijoca, antes que vire estátua também. *
maria moura: mas eu não invento nada, passeio-me no sonho em pequenos instantes e a caneta atrevida põe-se a (des)segredar fronteiras entre cada instante em que me permito ausentar do eu...
uma beijoca que aqui não há principes encantados, donde não corres risco de te estatuares
Não és estátua...
Moldaste uma vida!
Tu és árvora de braços erguids em busca de sol....
Sempre,
BShell
Não creio que sejas estátua
Apenas esculpiste palavras que eternas ficam, qual anjos ancorados na tua, na nossa existência
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