quarta-feira, janeiro 10

A guitarra toca. Toca-me em som de sombras-de-aço. Quente de lágrimas de cansaço-dedilhado, sem espaço.

tenho sede (de ser)
guitarra que grita
e
agarra,
o amanhecer...

tenho sede (de ser)
trovoada (tambor alado),
cigarra,
adereço de palhaço-calado...

sede,
demente de ser,
(só)
semente,
laço sem nó
e
nascer,
pássaro-de-pó,
inacabado…

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porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...