terça-feira, fevereiro 21

eles

deitam-se no chão,
um
e
outro,
indiferentes à “cópula do sol (*)” com o azul,
cegos no amor
que os devora no escuro…
fronteiras-de-pele que se tocam
no sal
( suor fecundo! )

(*)“cópula do sol”, imagem roubada ao Mestre José Gomes Ferreira in Poesias IV

2 comentários:

Dra. Laura Alho disse...

Imagem perfeita.

Sinto o cheiro a mar *

almaro disse...

Cakau:cheira amar, sim!

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...