Deito-me nas pedras, que cantam a voz do vento,
nos silêncios.
Abraça-me uma solidão inteira, do tamanho de um dia que não passa.
É um dia-pedra.
Imóvel,
surdo de noite-deserto…
Só as águas das árvores se ouvem-de-vida…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
sexta-feira, abril 28
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1 comentário:
Nani: não desse momento, esse terá sido teu, lembro outros, nesse mesmo pinhal onde os caminhos iam dar ao som das aguas, e das pedras( local de aventuras imaginadas perto dos braços o aqueduto, onde fervilhavam piratas e ladrões de tesouros e cousas tantas que demoram um destempo a desaparecer).
E dos fofos de Belas? Não sei por que raios me vieram ao paladar… não sei contar o tempo em que não os saboreio. Ainda existem?
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