quinta-feira, abril 6

os acasos que me escrevem os dedos

O acaso envolve-me. Teima em escrever sem sentido, palavras soltas que me fogem sem me serem minhas. Deixo deslizar o aparo apenas com a curiosidade de saber qual a forma e lugar que elas (palavras) tomam nas fronteiras da alma. Deixo que aconteçam, como se fosse possuído por um destino que não me pertence. Senhor de um mundo de absurdos em cinzas e negros…
ah, fossem (só) azuis as palavras que me escrevem os dedos e eu era um mar de cores a pintar uma seara de girassóis a brincar com sombras de saltimbancos, a fazer vénias aos ventos alísios  

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porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...