tudo o que digo, cabe numa página em branco,
mas
o sentir que se escreve no olhar,
esse,
não cabe em mim,
anda por aí,
transformado em colibri…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
quinta-feira, dezembro 7
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porque a tranformação não tem nome, nem hora
Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...
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Canso-me de escrever o escuro ( na noite da alma ), pinceladas ( sórdidas ) de mim, como quem se estilhaça no eu, à procura de um fim… Ah, e...
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Julgo já ter escrito sobre este estado (d'alma) de me ser livre na ausência de mim, Pouco importa, isto que desenho é caminho de descob...
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Ele ( cousa estranha esta, de chamar ao Eu,,, Ele !) voltava todos os dias, ao mesmo instante (*),,,ao mesmo lugar, para ver o Sol desfaze...
2 comentários:
"...anda por aí,
transformado em colibri…"
Deixo um abraço e um sorriso ;)
menina marota: sabes MM, sempre gostei de colibris, gosto da sua irrequietude de beija-flor, capaz de se suspender no ar, e de parado estar todo em movimento por dentro, em acelerações de vida, como quem beija a cor da alma...
só não o escrevo mais vezes, porque recentemente o Represas o canta com um encanto que me inibe de o escrever as inúmeras vezes que ele me aparece nas letras…
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