segunda-feira, dezembro 11

fronteiras de mim

Pisei a morte
no longe,
sem farol
(num dia que era meu por inteiro,
sem meio),
Ela,
não me quis,
(agarrado à semente),
cuspiu-me
com o vento
e
sal,
entre abraços de gente
e
Sol…

( dedico estas e outras palavras escritas e sentidas, às equipas do INEM, dos Bombeiros, Policia Marítima da Figueira da Foz e sobretudo a uma senhora , de nome Irene, que de binóculos,( curiosa de azuis) me viu a espreitar a morte junto ao horizonte, no dia 9 de Dezembro em hora que não era ainda,,, a minha…)

5 comentários:

Dra. High Heels disse...

ai homem, o que lhe aconteceu caramba? Não sabe publicar as notícias de forma a que uma High Heels dótoura saiba?

Menina Marota disse...

Que Deus abençoe essa Senhora!
Mas que te aconteceu?
Está tudo bem contigo?

Um abraço solidário aos teus salvadores!

Beijo carinhoso ;)

almaro disse...

nani: é verdade abençoada D. Irene e a capacidade que teve de mobilizar toda aquela gente. De aventura teve pouco, foi mais uma desventura que quebrou o prazer de velejar ao sabor do vento e das ondas. tropelias de ventos que mauzinhos nos tirou o brinquedo da alma e nos gelou quase estátuas. Enfim, dias tortos que se endireitam à custa da solidariedade de quem anda por aí como anjos da guarda...

almaro disse...

saltos altos: como já te fiz o relato, escrito ( sucinto, é certo), fica apenas um beijo que neste preciso momento tem aromas de café....propósito lá para as tuas bandas bebe-se café?????

almaro disse...

menina marota:está tudo bem comigo, eheheh, já sinto o corpo e a alma. Um beijo

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...