sou marinheiro de nuvens
que,
cansadas
se deixam cair, exaustas de serem sonhos-de-anjos-sem-asas...
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
quinta-feira, março 23
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porque a tranformação não tem nome, nem hora
Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...
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Canso-me de escrever o escuro ( na noite da alma ), pinceladas ( sórdidas ) de mim, como quem se estilhaça no eu, à procura de um fim… Ah, e...
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Ele ( cousa estranha esta, de chamar ao Eu,,, Ele !) voltava todos os dias, ao mesmo instante (*),,,ao mesmo lugar, para ver o Sol desfaze...
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Julgo já ter escrito sobre este estado (d'alma) de me ser livre na ausência de mim, Pouco importa, isto que desenho é caminho de descob...
3 comentários:
Sinto tua falta!
Sempre
BShell
blueshell: por vezes esqueço que tu és quem me olha as palavras à mais tempo nesta aventura de desenhar o que sinto dia a dia. esqueço que por vezes não basta saber que estamos por aí, e não há desculpas que se peçam quando isso acontece...resta deixar um beijo
vulcão: marinhar nas nuvens, é exercício que se aprende na escola, quando o tédio nos desce ao olhar, e nos pomos a vagabundear por dentro de um floco de giz, ou a seguir o esvoaçar da chuva, ou “pior” ainda a mergulhar inteiros em nuveares. Foi assim que os nossos marinheiros-poetas seguindo as nuvens “praiaram” na ilha dos amores...
(gosto de te ver a devanear por aqui)
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