guardei toda as chaves das portas que me labirintam,
numa árvore,
sem raízes…
nos (des)passos,
que me antecedem,
mergulhei no vazio de mim…
insurrecto de existir…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
segunda-feira, março 20
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porque a tranformação não tem nome, nem hora
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3 comentários:
Querido Almaro
Quero
levantar os meus braços
apanhar
todas as palavras
e
guardar
nos meus bolsos rotos
os [des]sentidos
de todas elas
de olhar
[des]prendido
fixo a árvore
[desen]raizada
que ao longe
a minha vista
alcança
«o espaço não se repete» - diz-me
o tempo
e mesmo o tempo
dificilmente
encontrará sua visão
no exterior da paisagem...
Beijinhos
Boa semana
betty: Nos bolsos rotos guardam-se as estrelas
ou
vezes outras,
berlindes que jogam instantes multicoloridos, ( des) sentidos…
um beijo
Seirén: gosto de acreditar que nos leva para o instante da descoberta!
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