bati à porta da memória-da-alma,
mas,
perdi-me no labirinto das lembranças do eu que se funde nos instantes do tempo-sem-sementes-possíveis…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
sexta-feira, março 3
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porque a tranformação não tem nome, nem hora
Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...
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Canso-me de escrever o escuro ( na noite da alma ), pinceladas ( sórdidas ) de mim, como quem se estilhaça no eu, à procura de um fim… Ah, e...
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Ele ( cousa estranha esta, de chamar ao Eu,,, Ele !) voltava todos os dias, ao mesmo instante (*),,,ao mesmo lugar, para ver o Sol desfaze...
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Julgo já ter escrito sobre este estado (d'alma) de me ser livre na ausência de mim, Pouco importa, isto que desenho é caminho de descob...
6 comentários:
As sementes estiveram sempre lá, tão absolutamente visíveis
que é quase impossível
acreditar que seja tão fácil
"vê-las"...
Vénus: o acreditar tem esse mistério de não conter ( nem esconder na pele) impossiveis...
Bati à porta do tempo
mas,
perdi-me na tempo da espera
do tempo
as lembranças do tempo
esfumaram-se nas sementes
do existir
do tempo sem tempo...
Pi: tenho cada vez mais dificuldades em entender o tempo (simultaneamente circular e recta infinda), mas quando entro em nuveares e me vivo no destempo, tudo toma forma, no sentido do sonho, e esse vai para de lá das lembranças e vive-se autentico…sempre.
Truz...truz...
(Sou eu a bater à porta dos nuveares!)
Está alguém em casa?
(querem ver que se perdeu mesmo no labirinto das memórias?!?)
Princesa moura: mas a porta está sempre aberta e eu estou todo inteiro no fragmentos de cada nuvem que vou desenhando nas lembranças...e que formas tomam cada um dos pedaços que esvoaçam nos labirintos desta cousa estranha de estarmos constantemente a procurarmos o que nos habita no eu...
( como ando confuso nos últimos tempos...ai ai que isto ainda acaba em esquizofrenia! ou começa?)
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