sexta-feira, março 3

(im)possibilidades

bati à porta da memória-da-alma,
mas,
perdi-me no labirinto das lembranças do eu que se funde nos instantes do tempo-sem-sementes-possíveis…

6 comentários:

Vênus disse...

As sementes estiveram sempre lá, tão absolutamente visíveis
que é quase impossível
acreditar que seja tão fácil
"vê-las"...

almaro disse...

Vénus: o acreditar tem esse mistério de não conter ( nem esconder na pele) impossiveis...

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Bati à porta do tempo
mas,
perdi-me na tempo da espera
do tempo
as lembranças do tempo
esfumaram-se nas sementes
do existir
do tempo sem tempo...

almaro disse...

Pi: tenho cada vez mais dificuldades em entender o tempo (simultaneamente circular e recta infinda), mas quando entro em nuveares e me vivo no destempo, tudo toma forma, no sentido do sonho, e esse vai para de lá das lembranças e vive-se autentico…sempre.

red hair disse...

Truz...truz...

(Sou eu a bater à porta dos nuveares!)

Está alguém em casa?

(querem ver que se perdeu mesmo no labirinto das memórias?!?)

almaro disse...

Princesa moura: mas a porta está sempre aberta e eu estou todo inteiro no fragmentos de cada nuvem que vou desenhando nas lembranças...e que formas tomam cada um dos pedaços que esvoaçam nos labirintos desta cousa estranha de estarmos constantemente a procurarmos o que nos habita no eu...
( como ando confuso nos últimos tempos...ai ai que isto ainda acaba em esquizofrenia! ou começa?)

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...