terça-feira, outubro 31

as diabruras de mim

A minha memória é irrequieta, ( endiabrada, digo eu, que a persigo feito tonto-saltimbaco, como quem procura agulhas, por sombras desnavegadas…) despega-se de mim e anda por aí na memória dos outros!

( pergunto-me, desprendido de resposta, se a memória são só lembranças que nos habitam os passados, se cousa outra,,, que deslembramos, mas que já vivemos inteiros e que anda por aí a esvoaçar futuros?)

1 comentário:

Teresa Durães disse...

para mim é isso tudo misturadonum grande caldeirão fumegante

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...