terça-feira, maio 16

recomeçar na deslembrança

Porque te estendes na terra de olhos a fingirem-se de cego à procura de silêncios?” Ouvi de longe, murmúrios d’uma nuvem de pólen de plátanos que dançava branca nos ventos da cidade e que rompeu o escuro de uma fuga só minha. “Estou cansado”, disse, “sem forças”, sublinhei em ausência. “Não procures forças no descanso…procura-as no esquecimento…na deslembraça tudo se pinta no NOVO!” Segredou-me a mesma nuvem, agora mais cinzenta de lavar cidade ao esgueirar-se nas ruelas que redesenhavam azuis junto ao céu...

1 comentário:

Fátima Santos disse...

não tenho tempo.não consigo saborear cada um. (parece-me que vou começar a tirar cópias em papel). levá-los para a praia, o campo, o sol ou chuva de uma esplanada,ou simplesmente um lugar qualquer de silênco ou mais simplesmente nos silêncios que os papéis escritos transpiram seguros na minha mão desojo(sa) de ler.

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...