Entrei numa Nau que rangia medos,
sem vela
nem ventos…
Quem a leva são os gritos,
os sonhos,
os mitos…
Caravela-caverna,
escura
cega,
dos olhos que fogem,
sem luz,
aflitos..
Construí um castelo,
no mar,
sem ameias nem muros,
( só de gaivotas,
a voar)…
São gritos de criança-fome,
almas esquecidas
a chorar,
que navegam perdidas
na dor do destino
que lhes suga o ar…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
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10 comentários:
Muito, muito bonito:)
Almas esquecidas...como esta que meu corpo veste....
Tinha de voltar...sabes?
beijo
BShell
Não sei o que se passa comigo...não descolo daqui....
Jinho,
BS
Muito tempo vagueei por aqui a ler-te. Do belo do imenso que encontrei levo um pouco comigo... e
te deixo uma flor e um doce sorriso
Querido Almaro
Como se estátuas de granito
fossem
desvanessem o relevo
com o tempo
assim
morrem
no tempo do silêncio
as verdades
que ao homem aparecem
às vezes no
relâmpago dum grito...
Um beijo grande
ana: pode a tristeza ser bonita? é no fundo e na fronteira da pele, sentida, e é no sentir que avançamos no querer ir, e no querer mudar. Por isso gritamos a dor, por isso escrevermos a dor...
blueshell: volta sempre, não há portas nem janelas neste navegar sem sentido
Amita: leva contigo o que quiseres, tudo o que aqui escrevi tem a liberdade própria de navegar com o sentir. Leva o que se colar ao teu sentir, dá-lhe novas formas, novas cores...Leva todas as cores que se pintam entre o preto e o branco...
nani: tem o ritmo de um batuque...de um grito soluçado entre lágrimas de quem já perdeu a esperança de um dia descobrir o prazer de um sorriso
betty: lágrimas de pedra, duras, esculpidas de dor, sem forma, sem vida, cegas de amor.
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