segunda-feira, junho 5

bailarino-palhaço

Danço,

(como as árvores presas no vento…)
Sou a minha própria farsa,
presa nas raízes…

Danço,
só,
poeira-de-sol-poente…
(brisa que sente o azul do mar…)

Semente!
(que voa
sem lar! )

Danço,
só,
sem coreografia,
nem movimento…

Danço,
sem alento,
no desenho-Vivo,
entre-vidros-e-cimento,
(bailarino-oco,
Morto!)
em cenário humano,
louco!

Sem comentários:

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...