quinta-feira, junho 22

de novo, a sombra

Peguei de leve a linha (azul) do horizonte…Enlacei-a em agulha-prata
e
cosi-me ( ponto-por-ponto) na minha sombra…Alinhavei-me no destino
e
fiquei a vê-la, vela
(presa de mim)
Enfunada de ventos…
(mastro de caravela
sem sentidos…)

6 comentários:

BlueShell disse...

Adorei a linha que enlaçaste em agulha-prata...vejo daqui essa vela enfunada de ventos...

Sempre, BShell

Amita disse...

É um prazer passar por aqui. A tua escrita é bela e intensa. Não posso fazê-lo correndo pelo que passo muitas vezes em silêncio.
Hoje, véspera de S. João, deixo um abraço e um manjerico enfeitado com um doce sorriso

Fragmentos Betty Martins disse...

Querido Almaro

Entre a neblina
dos gestos
brilha o sol
como uma polida moeda de prata
no chão as sombras
que dançam como folhas
seguindo
ângulos
procurando
o número Áureo

no infinito...

Beijinhos

BomFsemana

almaro disse...

blueshell: digamos que me reencontro no meu espaço navegante...marinheiro sem barco que procura o horizonte

almaro disse...

amita: ganho um sorriso ao te saber nos passos em que caminho e te sentir aconchegada, sem pressas por entre os sons que pinto.

almaro disse...

Betty:numero áureo? O ponto? O começar?
Vem de onde? De Phidias , ou simplesmente do búzio que se abraça em Mar?

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...