segunda-feira, agosto 28

brilhos de pó

O pó da Lua entrou-me no Olhar,
e
ali ficou ( a pastorar
e
a enganar-se nos sonhos
D’um menino
que imaginava histórias
com todos os segredos
das árvores
e
das gaivotas,

assim,,, Todos juntos,
misturados,
numa amálgama
de nuvens pintadas de Ísis,
e
a sorrir
como O pintor-de-Arlequins
quando se olhava ao espelho
e
Só via,
Cor

e
Arco-íris
quebrados
na tela
Em forma de quadrados
…)

3 comentários:

Maria Alfacinha disse...

Manda-me um pouco desse pó, sim ?
Hoje também só queria ver arco-íris...
Beijo grande

almaro disse...

maria alfacinha: rapariga d'um raio, mas ele anda por aí...este pousou-me, estava a lua (quase nova) a esconder-se na noite, por detrás de um monte que se fingia presépio...

almaro disse...

nani: ai! mas este dá uma comichão de inquietude....

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...