quarta-feira, agosto 23

dias, à noite,,, de mim,,, de lua

Ilumina-me,
escura na noite
(entre janelas,
fechadas)
a Lua…
Insónia de ventos
sem luz de rua…
Deito-me

(cheio de mim)...
Fuga
fugaz
(de um dia que não vem)
na proa de uma falua
que se desfaz
em nuvem...

3 comentários:

Maria Alfacinha disse...

Ai Zé que as tuas noites já me parecem as minhas...

almaro disse...

Maria Alfacinha: São noites de OLHOS, de onde só se vê o DENTRO! As ENTRANHAS DO EU!

almaro disse...

nani: sim, essa entranhas, fusas, difusas, que nos moldam os sentires. Um dia hei-de descobrir a fonte,,,deles, dos sentires,,,dos meus, e então Pinto, um quadro ENORME, entre vazios!

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...