sexta-feira, agosto 25

sons da terra, do céu,,, de poesia

Fechei livro de poesia,
(que lia)
e
fiquei a ouvir o céu a trovoar,,,trovas, de luz, de uma noite sem luar…

nota a quem anda distraído: Aqui e ali necessito de um tipologia de pontuação ortográfica que não existe na linguagem escrita. Ultimamente tenho precisado de "algo" parecido com reticências, mas que diferem delas porque são uma pausa prolongada, e seguem caminho definido.
São as virguliticências (,,,). As reticências, são algo que termina numa indefinição ou que dá liberdade de reencontrar outros sentidos, As virguliticências, não! São mais prolongadas que a virgula simples, Tornam-se complexas porque dão tempo a que o tempo se instale no sentir e baralhe tudo com a sua presença.
Há tempos precisei de arranjar um ponto de admiração, para desenhar o sentir-dos-olhos-que-saltam-para-diante-quando-se-maravilham com-o-VER , e para o diferenciar do ponto de exclamação (!), à falta de outro, virei-o ao contrário (i)

7 comentários:

Maria Alfacinha disse...

Se soubesses o quanto gosto de trovoadas...
Acho sempre que o céu me está a contar histórias.
Tontice, né ? :-)
Beijo

almaro disse...

maria alfacinha: tontice? Naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaõ! eu, mergulho-me em cada trovão, como se cada um fosse uma porta. ( mais uma vez labirintos de um estar aqui, do meu estar aqui). é divertido pular de porta em porta e desenhar cada sentir que se Vê em cada viagem que se faz /imagina?, inventa?, cria? mente? Não sei se minto,,,crio,,,imagino ou invento cada viagem que faço entre cada porta que me troveja. é cousa que ainda não defini. Não sei qual o grau de autenticidade de cada sonho que desenho como ser-Me em cada história onde me passeio.
resumindo, aproveito cada trovoada que me vive, para redescobrir a minha própria esquizofrenia...ehehehh
ps: mana,,,Nani, se leres este devaneio, esquece, salta por cima e faz de conta que não leste nada! A culpa é da Maria Alfacinha que me puxa pelas palavras…

Su disse...

~sempre gostei das tuas "virguliticencias"....
eu que não uso reticencias, mas pontos................
jocas maradas

magarça disse...

As virguliticências e o ponto de admiração deviam ser incluídos em todas as gramáticas. Adorei a ideia :)

almaro disse...

su: o inconveniente dos teu pontos é não serem infinitos,,,mas parecerem...
um beijinho

almaro disse...

nani: e tu a dares com o raio dos jeremicos,,,conseguiram-me ( tu e o Pai...para que fique escrito!) envergolhar de tal forma que desde esse dia, decidi ter dicionário próprio... ehehheheheheheh

almaro disse...

margaça: obrigado por teres navegado até estes mares...mas não me fales em gramática por favor, faz-me lembrar tempos tristes em que reguada atrás de reguada eu sentia as estrelas entrar inteiras no corpo e na alma...Colégio Rainha Dona Amélia( 1966) ( Estrela/ Lisboa) e Colégio Luis António Vernei (???... sei -lá se era assim o nome!) em Moçambique /Lourenço Marques ( 1972)...tenho duvidas que tenha resistido a Maputo ( o reitor esse chamava-se Pelis...que raio de nome, se calhar não era bem assim...mas olha é o que tenho na memória E NA GRAMÁTICA)

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...