Pintei uma aguarela inteira, em tons de cinzento ( cinzas da cor,,, sombras d’azul?)
e
no lugar do nome (esquiço que desenha o estado d’alma do pintor) escorregou uma lágrima. única. rubra! grito incolor de quem, em vez de sonhar uma flor, deixou incauto cair a dor…
não sou artista, nem poeta, nem cousa alguma, sou desenhador de sentires que em acasos brinca com o lápis de cor em forma de "olhar"
segunda-feira, outubro 23
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3 comentários:
"... grito incolor de quem, em vez de sonhar uma flor, deixou incauto cair a dor..."
E as silabas das tuas palavras bateram, ritmica e compassadamente, no meu sentir.
Que bonito, Almaro... bonito mesmo.
Beijo
Maria Alfacinha: sabes,,, normalmente não gosto de rimas, evito-as, mas por vezes é o ritmo do sentir que as escreve, que as empurra e aparecem assim ritmadas com o pulsar da emoção e da vida...
nani:tu, mais que qualquer outro(a) conheces os meus cinzentos, as minhas cores queimadas de cinza. neles (cinzas) há um amarelo e um encarnado intenso que me fogem,,,é com eles que me pinto quando o azul se transmuta em sombras
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