terça-feira, setembro 5

prolongamento do Ser

Sentado num banco,
de jardim,( em ferrugens verdes de sombra)
dobrado de vida, estava um homem ( em silêncios de borboleta),,, apoiado nos sonhos…
desenhava, no céu ( com a lentidão da leveza),
bolas de sabão ( coloridas?)
subiam,
uma
e
uma
até ao nada…
ele,,,cantava ( contava?
recordava?)
uma
a
uma,
as horas da sua vida…

4 comentários:

Maria Alfacinha disse...

Cantava sim.
Em cada bola-melodia, uma hora-vida.
(hoje vou fazer bolas de sabão)

Beijo para ti

almaro disse...

maria alfacinha: faz,,, e inventa uma história para cada uma e depois já sabes,,,toca a escrevê-las para nós...

Fátima Santos disse...

que quadro mai lindo! que vontade de um desenho! um sorriso em uma de umna data de bolas de sabão que tou mandando de um aqui para um aí!

almaro disse...

seilá: não me canso de repetir de sentir e dizer do quanto gosto de te ver por aqui, quanto ao quadro, tive um enorme desejo de o pintar, em formas de fado, mas falta-me a profundidade, não encontrei formas cubistas, de desenhar o sentir das rugas, que endurecem a vida

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...