segunda-feira, janeiro 15

Ando em equilíbrios instáveis, por entre linhas do horizonte, a brincar com destinos e acasos, indeciso de ser trovador de papel, ou almocreve,

que escreve indelével, a brisa que me leva o olhar...

durmo, pendurado no beiral do sonho,
águia-real,
que esvoaça em abandono
no vento solar
a navegar no sono.

1 comentário:

A indecisa disse...

Muito bonito

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...