segunda-feira, novembro 20

horizonte-sintese,,,de mim

Escrevo,
na melancolia de um sonho,
(imagem-desenho)
luz-de-pedra
(feldspato e mica)…

Fecho-me de olhos,
como quem entra no Sol,
e
fica,
(esquecido da vida)…

Pinto o azul,
em pó-de-giz
(sopro de mim)
só!

( diz,
o que sou?)

Gaivota?
não, ela voa
e
eu,
aqui,
imóvel…

Horizonte?
não, ele equilibra-se no profundo-visível,
e
eu,
olhar-possível…

Sonho?
Ah,
sim, girasol-raiz
( incompleta
de mim)…
alma concreta,
pedra,
(feldspato e mica)
aquarela,
tinta,
nuvem,
em azuis carmim…

1 comentário:

almaro disse...

nani:mas eu sei quem sou, baralho-me é com quem me habita...ehehehhe (esta coisa tem nome, mas eu não digo)

porque a tranformação não tem nome, nem hora

Primeiro, pensei, com a sinceridade do instante que era o Fim, de um olhar, de um caminho, mas ( no final) o caminho não o tem, (Como um fio...